segunda-feira, agosto 21, 2006

Ás armas e aos perus de Natal ...

Tou farto disto!
Como se já não bastasse ser porco ainda me atiram isso à cara vezes sem conta. Dasse ! Mas o que é que se passa com as pessoas !? Já não aceitam um comentário ou outro menos próprio !?

Ainda no outro dia me sai com a clássica "Parece um Perú de Natal" por entre dentes - quando vi a Catarina Furtado antes da operação de esvaziamento das entranhas - e lá caiu o carmo e a trindade. "Pareçe que é parvo. Para com essas merdas óh ! Mal educado !". Ainda não tinha sequer almejado abrir a boca para me justificar quando eis que lhes sai "És mesmo um porco nojento não é !?!"

É como vos digo, um gajo parte uma perna, ninguém lhe cede o lugar no autocarro, mas toda a gente pensa "Coitado é aleijadinho". Um gajo tem medo de seringas e de dentistas e fica com o sorriso todo podre e é logo "Coitado é deficiente!". Porra que já não se pode ter nada neste mundo caçete ! Quando um tipo tenta dar largas à imaginação - que é a única coisa sã que se pode ter na vida - e tenta mandar uma piada que (pronto) pode até nem ser das mais brilhantes - cada um tem a imaginação que pode (ou quer) - é logo rotulado de mente porca !

Permitam-me que lhes diga. Porcos são esses, os fracos de espirito, que se prendem à merdiçe da normalidade quotidiana. Esses vasos de merda que se agarram ao que e "certo" e "convencional" a bem de uma sociedade mediocre e "normal" como lhes foi vendida desde pequeninos.

E para mais, posso ser Porco ! Mas javardo não sou que - para quem não esteja informado - tomo banho todos os dias. Agora que acredito que essas alminhas censuradoras não estejam (assim) conspurcadas isso acredito. Tal não foi a lavagem que lhes foi feita naquelas cabecinhas mongloides. Dá p'ra ver daqui o selo de "higiéne e qualidade" e tudo - cena tipo "Mente Estrilizada conforme as normas comunitárias ".

Vão-se catar ... conspurquem-se se não querem acordar um dia, e ver que passados 50 anos estão a morrer de cancro como qualquer outro ao lado e, esqueçeram-se de viver até ai !

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